quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Afinal ele(s) existe(m)!

Nunca tive grande fé no Pai Natal, mas nos ultimos anos tenho vindo a aperceber-me de um fenómeno que acontece todos os anos pouco antes do Natal, e isso levou-me a chegar a uma conclusão. ELE EXISTE!!!



É claro que o Pai Natal sem renas, não é ninguem...



Não falha. Todos os anos fazemos esta brincadeira. Mas,...este ano tivemos um adversário á altura. O frio.
Reunimos em Sintra, onde a temperatura era abaixo de 0. Ainda assim, ninguem se acobardou, até porque os chineses andam a esticar a corda... 6€ por um fato que não vai durar mais que 2 minutos inteiro?? Um roubo...

Ao chegar ao topo da Malveira, e já com uma descida nas Torgas feita, vimos a terra congelada junto ás poças de agua, tambem congeladas... rrrrrrr






Depois da Malveira, descemos os Burros até ao Abano, o trilho dos Morangos com seguimento pelos Sobreiros, e para terminar a manhã, uma descida para Colares a terminar nos frangos e nas litrosas... glug glug


Depois de almoço, seguimos para o trilho da Lucky, e terminámos no melhor downtown do mundo. O Castelo dos Mouros.





Foi mais um belissimo dia em cima da bike.




Fiquem agora com o video de resumo, e resta então, desejar um Feliz Natal a todos!!




domingo, 20 de dezembro de 2009

Alguma coisa se vai passar....

Diz que Domingo vai acontecer alguma coisa...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Lousã

   Não está fresco nem orvalho. Está um frio do car***o!!

   É com esta pequena frase que conseguimos ter uma imagem do que se passou. Chuva, frio, vento, carrinhas atoladas, enfim, o tratamento do costume.

   Desta feita foram 12 os bravos que se meteram a caminho, Militianos, CPFRenses, e Militianos/CPFRenses.



   Com o arranque na 6ª, ficou designado como ponto de encontro um tal restaurante lá para os lados da Asseisseira. Diz que se come lá bem.
   Depois segue-se o resto da viagem, alojamento, e a indespensável ida á Padaria.

   A manhã de sábado, apresentou-se nublada, mas seca, pelo menos até meio da subida, onde o frio piorou e começa de chover...
   Depois de umas descidas no terreiro, e para o lado do Coentral, rumamos ao restaurante para o repasto. Para variar a ementa, sandes de fiambe com queijo, pois da ultima vez foi queijo com fiambe.



   Depois do maravilhoso almoço, foi tempo de seguir para Gondramaz, onde muita gente apresentou cansaso e sono, pois passavam a vida deitados... Tenho a dizer que os transportes neste bike park são de desconfiar, pois após a descida tivemos de voltar ao topo a pé, e ainda foi preciso empurrar para o teleférico funcionar novamente.
   Lá conseguimos fazer duas descidas e meia em Gondramaz antes de seguir para a lavandaria local.

   O dia terminou com um jantar no Borges e socialização com a população local no Praçeta e Praça Velha.

   A manhã de Domingo começou com nevoeiro na vista, e céu cinzento.



   Com a desistencia do número 11, recrutamos o CC e o sr. instrutor de condução para servir de teleférico.
   Muita chuva, muito frio, e duas descidas com alguma dificuldade, com passagens no infame "Interminável" e na "Amazónia". Raizes foram o tema do dia.
   Depois foi tempo de limpar as bikes, almoçar e seguir para o conforto do lar.



   Quem não tiver paciencia para ler, acho que o video abaixo ilustra bem o que se passou.

                                
Militia Lousã Trip from Daniel Pinto on Vimeo.


Grande Abraço

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

LAMA!!!

É com grande alegria que vejo o Inverno voltar.

Em boa altura, pois começou a pré época. Chegou a altura de treinar a técnica, o pedal e o figado...humm... o espirito, digo... A proxima época adivinha-se desafiante, com novos objectivos pessoais. É desta que quero ver se tenho algum jeito para aquilo, ou não. Vamos ver...

Quero também fazer filmes de todas as provas, e dos trilhos aqui em Sintra.

Para já deixo-vos com um filme, e umas fotos de Domingo, dia 29.


Sintra Trails Teaser from Daniel Pinto on Vimeo.



terça-feira, 6 de outubro de 2009

Resumo Lousã

Eu tinha dúvidas acerca daquela prova, pois sempre ouvi dizer que era horrível. Tenho a dizer que a sensação de estar no meio de 500 pessoas armadas até aos dentes, e “preparadas” para o que vinha, era no mínimo estranha. Eu já tenho o “calo” da competição. Estar no “gate” a ouvir os bips, a aguardar para explodir, mas ali nada tinha a ver com isso. Ali, ao contrário das provas de DH, em que tens no máximo 4 atletas em pista, e a possibilidade de encontrar algum deles ser remota, era totalmente o oposto. Cerca de 500 inscritos, a somar todos os outros que iam atrás do pelotão a recolher os despojos de guerra, que nem abutres.

O tempo de espera, o olhar para todos os que estão á volta, e saber que vale tudo menos tirar olhos, põe qualquer coração a bater de forma acelerada. No meu caso, sendo a minha 1ª vez na Avalanche, não tinha grande noção do que me esperava. Tinha 150 pessoas a minha frente, distribuídas por 6 filas, estando eu na 7ª fila, e não sabia bem como os iria passar, e tinha de os vencer pois o meu objectivo era passar pelo menos 100 pessoas.

Passado muito tempo de espera, finalmente se ouve o sinal para a partida. “5 MINUTOS!” dizia Carlos Pires. O coração acelera cada vez mais. As linhas para o arranque estavam marcadas. Já sabia o que fazer para avançar o mais rápido possível. “3 MINUTOS” e começa-se a ouvir os motores a bombear. “1 MINUTO!” e coloca-se os goggles. “30 SEGUNDOS” agarra-se o guiador. Ao som do tiro, desliga-se o botão na nossa mente, e a partir daí só vemos gente, pó, e por mais gente que vemos, só queremos é estar a frente deles. Todos os planos que tinham sido elaborados anteriormente, eram agora, inúteis. Salve-se quem puder. Pelo caminho encontramos zonas de acidentes com bikes e atletas encarcerados, no meio dos estradões, onde se circula com as mudanças já esgotadas. Garantidamente, cair, ali, não é bonito.

Ao continuar o meu caminho, mais e mais gente ficava para traz. O meu corpo começava a dar sinais de fadiga, o pó acumulava-se na boca e aquele sabor a sangue na garganta começava a sentir-se. Passados os estradões, entramos nos single tracks. Aqui é mais complicado ultrapassar. Temos que contar com as quedas dos outros, e fazer pressão para que isso aconteça. Consegui passar toda a gente até ao ponto em que encontrei um daqueles que pedala que nem um doido no estradão, mas no single track é uma miséria. Depois de por eu a pressão nos outros, foi a minha vez de cair. Nada de grave, pois seguia isolado a perseguir o outro individuo. Passados 50m lá estava eu de novo na roda dele, mas nada podia fazer para o passar, e assim foi até ao fim dos single tracks, onde depois ataquei e finalmente o passei.

Chegando a meta isolado, não tinha a mínima noção se tinha cumprido o objectivo. O cansaço era muito. As pernas não davam mais. Os braços eram dois apêndices que para nada serviam. Mesmo assim tudo parecia o paraíso. Reloutes vermelhas com uns quantos barris la dentro, porcos no espeto, e uma pulseira que me dava acesso a tudo isso sem restrições. Ao ver isso, posso dizer que o corpo voltou á vida.

Em conclusão, arranquei em 155 e cheguei em 37. Objectivo cumprido, com sede para mais. No próximo ano tenho lugar reservado na 2ª fila, inscrição grátis, e aquela bela pulseira… É a coisa mais estúpida, mais perigosa, melhor que já fiz em toda a minha vida.

RECOMENDO

Neste video podem ver a avalanche na sua totalidade, e no arranque, olhem para a direita e reparem na bike amarela. Sou eu.


terça-feira, 29 de setembro de 2009

HOME - Simplesmente lindo

Foi há uns meses que vi um documentário na televisão que me deixou perplexo. Este documentário mostra o nosso planeta de formas nunca vistas anteriormente, com atenção a mão humana, mostrando a degradação do planeta, mas ainda assim deixando uma mensagem positiva. É de facto um "abre olhos" para todos nós, pois aquelas imagens vão deixar-nos a pensar.



Yann Arthus-Bertrand leva-nos numa viagem original à volta da Terra, para que possamos contemplá-la, entendê-la. HOME vai ajudar-nos a perceber a nossa relação com o nosso planeta. Serão revelados, em simultâneo, as preciosidades que ela nos oferece e as marcas que deixamos para trás, com um único objectivo: encorajar-nos a proteger o mundo. Este filme é um livro de viagens feito apenas com fotografias de paisagens aéreas. Do céu, podemos observar as correntes de água, as várias direcções dos caminhos, podemos compreender uma situação complexa com um simples olhar, sem recorrer a qualquer explicação. Como dizia Archimedes, “Dá-me um ponto de apoio e eu elevarei o mundo”. No nosso caso, aquele “ponto de apoio” é o nosso olhar. Este filme incita a uma nova consciência. De facto, à medida que nos levantamos no ar, vemos o nosso mundo de uma maneira diferente, de uma forma como nunca experienciámos. HOME convida-nos a parar por um momento de modo a olharmos para o nosso planeta e percebermos como tratamos a sua riqueza e a sua beleza.

Em baixo deixo-vos o filme, em inglês. Tirem um tempo para ver, ou comprem o DVD. Vale a pena...

http://www.youtube.com/user/homeproject

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Voltando a Sintra

Depois de andar pelo país em provas de DH e em Maratonas de XC (já me passou a doença...), voltei a Sintra numa altura atribulada, em que os trilhos estão em risco. É contra os poderes das influencias e corrupção que andamos por lá, e continuaremos. É uma guerra que eles não podem ganhar, e é agora, mais que nunca que devemos manter-nos unidos.

Aqui fica um video e umas fotos de uma tarde com o Magalhães.

Grande abraço, e não se esqueçam de assinar a petição.

Sintra Freeride from Daniel Pinto on Vimeo.



















segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Contra o fim do BTT em Sintra

É impressionante o poder do dinheiro e influencias neste país, ao ponto de tentarem proibir a prática de desporto. Acontece em Sintra/Cascais um movimento contra o praticam BTT, encabeçado por gente rica e influente, que não nos quer no quintal deles. À que perceber que a serra não é de ninguem, é do povo que tem todo o direito a usufruir dela, dentro dos limites. Proibirem motas e carros é sensato, mas proibir a prática de desporto, ainda por cima um que em tudo contribui para a manutenção e protecção da Serra, é absolutamente ridiculo, num municipio em que o presidente apregoa que apoia o desporto, como é visivel nos seus cartazes de campanha eleitoral.

Chega de hipocrisia e jogo de poderes. É contra estes principios imorais que devemos todos lutar, e assinar a petição em http://www.peticao.com.pt/freeride para mostrar que ainda vivemos em democracia, e que o povo ainda tem uma palavra a dizer.

Vamos à luta!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

Para quem se julga habilidoso...

Este video é para quem pensa que é habilidoso em cima da bike...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

De malas aviadas

É já na sexta-feira que parto de férias a caminho dos Açores. Aproveitando uma promoção para participar na prova de Dhu de Ponta Delgada, é uma boa oportunidade de andar de bike, ir a praia, conhecer a(s) ilha(s) por um preço bastante agradável.

Tudo indica que serão uns dias bastante divertidos tendo em conta a quantidade de amigos que vão connosco aqui do continente.

Vou ver se consigo ir fazendo updates do que se passa por lá, para vos fazer alguma inveja =P

Até à proxima



quinta-feira, 9 de julho de 2009

TP DHi Góis + Parabéns a você!

De volta às provas, desta feita a viagem levou-nos até Góis, onde segundo um habitante local, o paddock era no fim da pista...

Chegando ao fim da pista, encontramos o paddock (coisa estranha), e tratamos de montar as tendas e afins. Vemos a pista a pé, e começamos a descer de bike, ainda por 2 vezes antes de almoço. A pista era muito rápida, com saltos bonitos e facil de decorar. De tarde ainda fizemos umas poucas descidas, mas a meio dos treinos resolvemos mudar de pista (mais abaixo vêm qual a pista que estou a falar).
Nessa pista sofro uma queda na manobra "Tarzan" que me lesionou, deixando-me condicionado para o domingo de prova.
À noite, depois de um jantar atribulado, fomos beber um copo para comemorar a passagem para o dia 5, dia em que fiz 23 anos.

Domingo a "tchuba" aparece, provocando uma 1ª manga um pouco a apalpar terreno, mas depois a "tchuba" foi-se embora, e na 2ª manga tinhamos uma pista espetacular.

Em resumo, foi um fim-de-semana muito divertido, praticamente sem momentos aborrecidos. Um parabéns especial para o André Egreja pelo excelente resultado.

Agora seguem as fotos e video da praxe.

Até à proxima prova, desta vez em Ponte de Lima para o Campeonato Nacional.

Shaun Palmer de volta

Shaun Palmer Returns to Downhill from Litter Mag on Vimeo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

De volta à acção

Depois daquele pequeno tombo, não sabia se iria estar recuperado a tempo de ir andar no fim de semana. Felizmente tudo evoluiu de forma positiva, e consegui ir andar no fim de semana logo a seguir à queda. Apesar das dores, consegui curtir bastante, com muitas descidas, inclusive uma passagem pelo trilho dos Burros pelo famoso Road Gap, e claro a tradicional descida para Colares para o belo pão com chouriço e Super Bock.


Aproveitei e testei a Cove STD, coisa que ainda não tinha feito, e de facto é preciso andar para perceber a bike que é.



















Aproveitei tambem para testar o novo baloiço.




Baloiço Sintra from Daniel Pinto on Vimeo.



No fim de semana que passou, estive tambem por pela serra durante a manha, e no Outeiro da Vela no Campeonato Nacional de Dirt Jump.